Temos que tomar cuidado com racismo camuflado e que todo mundo faz questão de não enxergar. Os alvos, mesmo que inconscientemente, sempre são os mesmos: negros, índios , nordestinos, pessoas fora do padrão da moda, ou seja, obesos, magrelas, altos demais, baixos, principalmente, pessoas com menor poder aquisitivo e não conseguem emprego, estudo, dignidade e respeito. Essas vitimas de preconceitos e discriminação tem poucos privilégios sociais e direitos.
Mesmo nos tempos modernos onde a discriminação é proibida por lei encontramos fanatismo e a intolerância com o “diferente”. Um autor que é bom ressaltar é o Amós Oz que em 2002 lança o livro “ Contra o Fanatismo”, que deveria ser lido por todas as pessoas , esse livro deixa bem claro os problemas atuais desse mal que é o fanatismo.
Um bom começo é admitir que nenhum de nós está imune a ter preconceitos. Então por meio da educação , a arma mais poderosa, contra o preconceito. Portanto, discutindo sobre esses temas teremos mais facilidade de observar nossas próprias atitudes com mais objetividade e nos ajudar a reagir com sabedoria e intervir quando observamos, por exemplo, em sala de aula atitudes de discriminação.
Para Edery (2004) “Diante das diferenças étnicas e culturais, alguns reagem com curiosidade e interesse, simpatia e apreço; mas outros reagem de forma oposta: com receio, rechaço, desapreço e inclusive ódio. Quando uma pessoa reage à diferença de outra pessoa com rechaço e hostilidade, vemos uma atitude racista. O racismo como atitude inclui o desapreço ao que é diferente por suas características físicas (mal denominadas "raciais"), e também ao que parte de algo coletivo diferenciado por cultura, religião ou orientação sexual. Portanto, o rechaço aos negros, ódio aos judeus, desapreço ao muçulmano ou o ataque ao homossexual não são fenômenos isolados: são distintas manifestações de uma mesma postura racista, só que dirigida contra coletividades distintas. Alguns racistas reagem mais contra uma coletividade e menos contra outras, enquanto todos os que possuem o racismo muito enraizado em seu ser discriminam e odeiam a todos que são diferentes deles mesmos.”
O preconceito e a discriminação de um povo, uma etnia traz vários problemas sociais e morais e de identidade. Essa hostilização de uma minoria étnica , faz surgir auto – ódio.
Fazendo uma analise da historia encontramos os judeus que sempre foi um povo dos excluídos, dos marginalizados e das minorias.
O racismo anti-judaico tem uma tradição de séculos na Europa, com profundas raízes na cultura, religião, pensamento do continente e da Espanha. As manifestações mais violentas do anti-semitismo aí ocorreram: a Inquisição e expulsão e o Holocausto.
A aparição desse auto – ódio é meio de fuga de anos de preconceitos e dolorosas perseguições. Segundo Baibich “ A consciência do ser judeu não se esgota na assunção da condição judaica, mas também se manifesta em sua negação. A recusa em assumir esta condição, sejam quais forem os motivos objetivos, subjetivos ou mesmo inconscientes, pressupõe antes de reconhecer-se enquanto tal. No sentido dado, a negação é também uma forma de manifestação do sentimento do ser, porque não se trata de um não ser, mas de não querer ser o que é” (Baibich,2001,p.3) .
Esse auto – ódio pode ser visto em varias etnias, que quando estão sobre uma opressão ou incluídos em uma sociedade que aplica o estereótipo “normal” , tentam incluir muitas vezes abdicando das suas culturas, traços étnicos e fisionomia.
Para Baibich “ Auto – ódio pode ser visto como uma decorrência quase que direta do mecanismo de defesa chamado de “identificação com o agressor”: indivíduos pertencentes ao grupo dominante, assimilando inclusive valores relativos à visão deturpada de seu próprio, passando a manifestar, em diferentes níveis, sentimentos e condutas deste mesmo preconceito.” ( Baibich,2001,p.19)
Os seres humanos, com sua racionalidade, criaram sistemas de cultura, diversificando-se entre si mais a partir de diferentes cosmologias, que a partir de diferenças biológicas, expressas em características físicas, como cor da pele, formato dos olhos e nariz , textura dos cabelos, etc. O próprio massacre que aconteceu em Rwanda 1994 entre Tutsis e Hutus, só por pequenas diferenças de fisionomia.
Mesmo nos tempos modernos onde a discriminação é proibida por lei encontramos fanatismo e a intolerância com o “diferente”. Um autor que é bom ressaltar é o Amós Oz que em 2002 lança o livro “ Contra o Fanatismo”, que deveria ser lido por todas as pessoas , esse livro deixa bem claro os problemas atuais desse mal que é o fanatismo.
Um bom começo é admitir que nenhum de nós está imune a ter preconceitos. Então por meio da educação , a arma mais poderosa, contra o preconceito. Portanto, discutindo sobre esses temas teremos mais facilidade de observar nossas próprias atitudes com mais objetividade e nos ajudar a reagir com sabedoria e intervir quando observamos, por exemplo, em sala de aula atitudes de discriminação.
Para Edery (2004) “Diante das diferenças étnicas e culturais, alguns reagem com curiosidade e interesse, simpatia e apreço; mas outros reagem de forma oposta: com receio, rechaço, desapreço e inclusive ódio. Quando uma pessoa reage à diferença de outra pessoa com rechaço e hostilidade, vemos uma atitude racista. O racismo como atitude inclui o desapreço ao que é diferente por suas características físicas (mal denominadas "raciais"), e também ao que parte de algo coletivo diferenciado por cultura, religião ou orientação sexual. Portanto, o rechaço aos negros, ódio aos judeus, desapreço ao muçulmano ou o ataque ao homossexual não são fenômenos isolados: são distintas manifestações de uma mesma postura racista, só que dirigida contra coletividades distintas. Alguns racistas reagem mais contra uma coletividade e menos contra outras, enquanto todos os que possuem o racismo muito enraizado em seu ser discriminam e odeiam a todos que são diferentes deles mesmos.”
O preconceito e a discriminação de um povo, uma etnia traz vários problemas sociais e morais e de identidade. Essa hostilização de uma minoria étnica , faz surgir auto – ódio.
Fazendo uma analise da historia encontramos os judeus que sempre foi um povo dos excluídos, dos marginalizados e das minorias.
O racismo anti-judaico tem uma tradição de séculos na Europa, com profundas raízes na cultura, religião, pensamento do continente e da Espanha. As manifestações mais violentas do anti-semitismo aí ocorreram: a Inquisição e expulsão e o Holocausto.
A aparição desse auto – ódio é meio de fuga de anos de preconceitos e dolorosas perseguições. Segundo Baibich “ A consciência do ser judeu não se esgota na assunção da condição judaica, mas também se manifesta em sua negação. A recusa em assumir esta condição, sejam quais forem os motivos objetivos, subjetivos ou mesmo inconscientes, pressupõe antes de reconhecer-se enquanto tal. No sentido dado, a negação é também uma forma de manifestação do sentimento do ser, porque não se trata de um não ser, mas de não querer ser o que é” (Baibich,2001,p.3) .
Esse auto – ódio pode ser visto em varias etnias, que quando estão sobre uma opressão ou incluídos em uma sociedade que aplica o estereótipo “normal” , tentam incluir muitas vezes abdicando das suas culturas, traços étnicos e fisionomia.
Para Baibich “ Auto – ódio pode ser visto como uma decorrência quase que direta do mecanismo de defesa chamado de “identificação com o agressor”: indivíduos pertencentes ao grupo dominante, assimilando inclusive valores relativos à visão deturpada de seu próprio, passando a manifestar, em diferentes níveis, sentimentos e condutas deste mesmo preconceito.” ( Baibich,2001,p.19)
Os seres humanos, com sua racionalidade, criaram sistemas de cultura, diversificando-se entre si mais a partir de diferentes cosmologias, que a partir de diferenças biológicas, expressas em características físicas, como cor da pele, formato dos olhos e nariz , textura dos cabelos, etc. O próprio massacre que aconteceu em Rwanda 1994 entre Tutsis e Hutus, só por pequenas diferenças de fisionomia.
"a coletividade em que eu digo 'tu' ou 'nós' não é um plural de 'eu'. Eu, tu, não são indivíduos de um conceito comum. Nem a posse, nem a unidade do número, nem a unidade do conceito me ligam a outrem. Ausência de pátria comum que faz do Outro - o Estrangeiro; o Estrangeiro que perturba o 'em sua casa'. Mas o estrangeiro quer dizer também o livre. Sobre ele não posso 'poder', porquanto escapa ao meu domínio num aspecto essencial, mesmo que eu disponha dele: é que ele não está inteiramente no meu lugar. Mas eu, que não tenho conceito comum com o Estrangeiro, sou, tal como ele, sem gênero. Somos o Mesmo e o Outro. A conjunção 'e' não indica aqui nem adição, nem poder de um termo sobre o outro”. (Fischman apud Levinas,1988,p.26-27)
A constituição do preconceito vem do ser humano, com medo ou desconhecer o diferente. Os fatores históricos comprovam o grande absurdo de discriminação que povos sofreram a decorrer dos séculos. “(...) a aculturação é a que ganha contornos de maior independência com relação ao anti-semitismo, na medida em que mantém a identidade do judeu preservada e a ele mesmo íntegro, ainda que, ás vezes, possa desembocar na assimilação. Já a assimilação , além de inútil, em seu propósito, provoca sofrimento sem trégua, próprio ao processo de cisão identitária, na qual partes constitutivas do sujeito ( plasmadas na infância ) tendem a ser jogadas para fora ou mimetizadas, o que, alem de impossível, provoca intensa confusão e a dor mental”( Baibich,2001,p.94).
Compreendendo o problema psicológico e histórico das pessoas que sofrem discriminação, Baibich (2001) comenta “provoca tanto a marginalização social e crise de identidade , mais especificamente, em seu fruto mais funesto: o Auto- ódio.”